Segunda-feira, 3 de Outubro de 2005
Dá-me um sinal! O fogo dos teus olhos no meu corpo. Falta água, na minha solidão falta musica, á terra e aos homens falta a renovada memória do amor. Dá-me um poema e um peixe, fritarei o poema e beberei o mar á saude de quem lá ficar. Não celebrarei a fome, não recitarei versos para dentrodos olhos dos pobres e dos ricos pobres que tem ar condicionado e não sentem a água do rio e nem peixe coçando o pé, nem olho de flor na paisagem pobre do grande amor. Dá-me um sinal, o fogo dos teus olhos no meu corpo. Falta entregar o silêncio ás pedras, falta fazer as casas para o calor das palavras e as palavras para o entendimento das pessoas. Dá-me um poema e um peixe. Deixarei o poema com fome e o peixe na clara do ovo e no palco do teatro. O meu peixe e o meu poema, a água do duche e as estrelas no tecto e eu não quero saber se as borboletas percebem de pintura ou se o jogador de futebol deu um pontapé na atmosfera e fez golo no primeiro minuto da criação. Dá-me a tua mão. O canto de que és capaz e a musica que vem de dentro do forno e que vem do pão e que vem do trigo, que come o pássaro, que come o homem que guarda o anjo. O peixe pobre, o homem água, o poema frito, o povo engraçado, o povo aflito e o peixe assim assim
lobo 05
De Anónimo a 7 de Outubro de 2005 às 12:15
sim, da-me um sinal, mesmo...passaram séculos e a luz amarelecida dos teus escritos continua presa nos meus olhos...a tua imagem não...desapareces e nem vestigios são claros sobre o teu paradeiro, que sabendo-te cavaleiro de nuvens esconde-te, camufla-te das donzelas que te procuram. Ai...lol..onde andas oh tu que uivas?Nina
(http://livejournal.com/users/avaloner2)
(mailto:alzira_guedes68@hotmail.com)
Comentar post