Segunda-feira, 16 de Janeiro de 2006
todos os dias eu esperava dentro de mim
o mar que via nos teus olhos
e era como se fosse a primeira vez que a ele me lançava e lhe murmurava as mesmas palavras que tentava te dizer antes de adormecer. Costumava perguntar a uma mãe imaginada que luz era aquela e que gritos misturados na minha cabeça faziam ondas no meu peito. tu contavas-me que é o mar que faz os sonhos e que é a ira da tempestade que faz esta nossa revolta quando somos crianças sem pão e sem vontade. o mar é bonito de azul, mas tem rugas e cansaço quando se deita ao colo da nossa vida, da nossa imaginada mãe, dessa que nos limpa as lágrimas como se fossem dessa água para fertilizar a terra e o coração
lobo
De Anónimo a 17 de Janeiro de 2006 às 15:37
todos os dias eu espero dentro de mim o mar de poesia que só encontro bem dentro dos teus olhos...lobo, amei e o anterior, por isso está no jornal...espero que gostes da ilustração. Nina
(http://livejournal.com/users/avaloner2)
(mailto:alzira_guedes68@hotmail.com)
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