Sábado, 29 de Outubro de 2005
Antes era um rio na conversa dos homens. E a conversa dos homens era a dos pássaros e a dos cães. E a conversa de todos era o silêncio que havia nas pedras e nos grãos. E a conversa deles era o sopro do vento e a melodia dele e a nossa dança e a nossa incompleta vida é o valor que damos á liberdade mesmo quando andamos misturados no fumo das armas da guerra.
Antes era um rio na conversa dos homens e na conversa dos loucos, esses animais do amor, esses irmãos dos pássaros, dos cães e dos poetas desinspirados.
Lobo 29 de Outubro de 2005
De Anónimo a 30 de Outubro de 2005 às 01:37
antes eras tu que crescias a medo, nas raízes e limbos do rio, hoje viraste o rio e os seus braços crescem tentáculos. hoje cresceste de ti e qdo exaustivamente nos dás conta da dimensão da palavra RIO, parece que bebemos desse elixir chamado gotas de água minusculas que nos unimos a ti, comungando desse sentimento pela natureza. Não acredito que o ser humano ame tanto o rio e atulhe de desprezo e dejectos o seu semi deus.Rio, semi deus, porque mar deus dos meus olhos...tu roubaste a sua cor, daí o teu poder em dominar os conceitos bravos. Não importa quando, como ou porquê, desaguamos calmamente nos teus abismos...percebes-me?Nina
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