Domingo, 19 de Fevereiro de 2006
Eu não preciso da pintura nem da escrita, mas preciso da cor quente do pão e da palavra agarrada ás mãos dos homens que levam os filhos a ver a terra lavrada e a admirar os pássaros a voar.
Alguém dizia que o importante são as pessoas, o resto é secundário. Tudo o que não apelar á vida e ao amor é apenas um esboço que nenhuma memória pudera conservar. Preciso da liberdade e da justiça, preciso de muito futuro. Que o sol traga muita luz e muito calor para a nossa rua.
A arte: o pintar e o escrever deviam ter o poder de nunca mais se recordar nenhuma dor ou nenhum passado. Não preciso da escrita, nem da pintura e no entanto preciso de ambos. Ainda não sei fazer o caminho de morrer completamente e de me desapaixonar.
Lobo 06