Sábado, 18 de Fevereiro de 2006
O rio no meio
no chão
no tecto
no sexo
no coração
O rio
água do livro
que leio
na expressão do nada
que o amor faz sedução.
O rio no meio
no azul
no verde
no sul
na fome
na sede
na forma do amor que não se deixa prender á rede.
Mas só a lua me pode cativar
e mesmo que estejas á espera na rua
vou com o mar para evitar as palavras duras.
O rio no meio
água do livro que leio
na expressão do nada que o amor faz sedução.
lobo 06
De Anónimo a 19 de Fevereiro de 2006 às 08:52
lindo. Foi o amor e quando vens com o mar para evitar as palavras duras, fazes com que todo o rancor que existe no mundo se dissolva á força dessa espuma que tudo purifica. E ela, no fundo da rua, tal como a lua, te esperam para, uma vez mais te enfeitiçar. Tu deixaste enfeitiçar, claro. Afinal, o poeta é forte ás lágrimas dos outros mas tão frágil á beleza que o rodeia.
Gostei destes ultimos...e o anterior está no jornal. Abraço.Nina
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